Cultura Marcial Chinesa no Triângulo:
Memórias da Presença e Presença da Memória
“Cultura Marcial Chinesa no Triângulo: Memórias da Presença e Presença da Memória” é resultado de um trabalho de investigação e diálogo junto a personagens que fazem parte da história da difusão das artes marciais da China em nossa região. Trata-se de uma atividade de extensão do laboratório Caminhos Marciais, Humanidades e Educação Integral (EDUCAM), do Instituto de História da Universidade Federal de Uberlândia (INHIS/UFU), financiada pelo programa institucional PEIC 2019-2020, da Pró-reitoria de Extensão e Cultura (PROEXC) de nossa universidade.
Nesta primeira edição, abordamos a presença da cultura marcial chinesa na cidade de Uberlândia e esperamos, futuramente, poder ampliar o escopo para outros municípios da região. Também não se trata de uma abordagem exaustiva sobre todos os personagens e escolas aqui presentes. Ao longo do trabalho, fizemos um amplo mapeamento do cenário regional e tentamos contato com o máximo de instituições voltadas a esta prática. Contudo, a adesão ao projeto foi espontânea e voluntária. Suas informações foram obtidas basicamente das próprias personagens desta história. Não se trata de uma exposição “sobre” as suas memórias, mas “das” suas próprias memórias.
A mostra compõe-se de banners com imagens e textos preparados pela equipe do EDUCAM. Este formato permite grande mobilidade de tal modo que ela possa ser levada, presencialmente, a eventos, escolas, campeonatos, espaços públicos e, sobretudo, chegar às comunidades de praticantes de artes marciais. Cada banner traz ainda um QRcode por meio do qual é possível acessar conteúdos complementares neste site. Assim, mescla-se a experiência presencial com o acesso on-line, multiplicando o seu alcance e as possibilidades de aprofundamento.
Nosso objetivo é dar visibilidade a um rico universo estético, esportivo, filosófico e educacional cuja história, em Uberlândia, vem se desenvolvendo há mais de 40 anos; um universo que dialoga com tradições culturais asiáticas, tão distantes do Brasil e do Triângulo Mineiro quanto a China, mas nem por isso inacessíveis. Pelo contrário, trata-se de um universo intercultural rico e multifacetado, no qual a humanidade se expressa em toda a sua complexidade e beleza.